quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

'Nem tão nova' mutação como fonte de esperanças




Um novo estudo esta sendo desenvolvido em pro de impedir a formação dos ateromas que levam a aterosclerose e várias doenças do aparelho circulatório, existe na Itália uma família (conhecida como Lé portatoli, os portadores em italiano) que teve uma mutação ‘não tão nova’ (o primeiro portatoli parece ter aparecido nos tempos de Napoleão numa cidadezinha costeira numa das ilhas do arquipélago) acredita-se que as HDL são capazes de absorver cristais de colesterol que começam a ser depositados nas paredes das artérias. Quando a pessoa apresenta uma elevada concentração de HDL em proporção a LDL, as chances de desenvolver aterosclerose são muito reduzidas, o que ocorreu foi que esse primeiro indivíduo sofreu uma mutação que foi logo no gene que codifica essa proteína e expressou uma nova característica, que associada à gordura que forma o HDL (lipoproteína) e essa proteína mutante com nova configuração conformacional passou a desempenhar duas vezes mais atividade de uma pessoa normal, essa mudança mantida e com o passar das gerações se disseminou entre seus descendentes aparentando assim ser uma característica dominante, com a atividade dobrada os portatoli parecem não sofrer de problemas com a alimentação que a maioria da população dos grandes centros esta apresentando, mesmo os idosos da família tem uma dieta gordurosa e calórica e mesmo assim não apresentam problemas comuns decorrentes dessa leviandade alimentícia nem mesmo um xantoma que é a deposição de material amarelado rico em colesterol nos tendões e outras partes do corpo, que ocorre em diversas doenças.

Na universidade de Kyoto no Japão, em parceria com centros norte americanos de pesquisa e desenvolvimento trabalham em cima de descobrir qual parte do gen foi alterada para pesquisas de transgenia, e procuram estudar também os receptores do fígado para o LDL a fim de entender melhor como age essa nova proteína.

Nas imagens mostramos: A proteína inicial (imagem 1) com um arco único, com a mutação a proteína duplicou seu sítio de ligação ao substrato (imagem 2) formando a nova proteína (imagem 3).

Bruno Feitosa

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