Cientistas americanos conseguiram "reprogramar" uma célula, mudando o material genético dela, fazendo com que ela seguisse as ordens dadas por eles, e não pela natureza.
Foram 15 anos de tentativas. Primeiro, eles produziram em laboratório uma cópia do genoma de uma bactéria: o conjunto de todo material genético que fica armazenado dentro do núcleo celular.
Depois, eles mudaram algumas sequências de DNA por outras que não existem nessa bactéria, criando uma espécie de "marca" no material genético para simular uma modificação no genoma.
Na terceira parte da pesquisa os cientistas trocaram o genoma natural de outra bactéria pelo reproduzido e modificado em laboratório, fazendo com que ela passasse a se comportar com a outra, obedecendo aos comandos dados pelo genoma modificado.
O desenvolvimento da técnica pode abrir caminho para a criação de genomas totalmente sintéticos, com a criação de células que não existem na natureza: capazes de produzir remédios, alimentos, ou até servir como arma.
A equipe de cientistas norte-americanos é liderada pelo Dr. Craig Venter, que criou um instituto só para pesquisar manipulação genética. Ele acredita que em dez ou vinte anos, a criação de células sintéticas já será uma realidade.
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