O câncer de pulmão é líder entre as causas de morte provocadas por cânceres entre homens e mulheres. Mais mulheres morrem anualmente de câncer de pulmão do que de mama.
Como o câncer de pulmão é encontrado?
Câncer de pulmão é difícil de ser encontrado nos estágios iniciais. Algumas vezes ele se espalha muito rapidamente e os sintomas não aparecem até que a doença esteja avançada. A maioria dos casos de câncer de pulmão não é diagnosticado até que ele se espalhe além dos pulmões. Somente em torno de 15% dos casos de câncer de pulmão são encontrados antes das células cancerígenas espalharem-se até os nódulos linfáticos ou órgãos distantes.
Que métodos são usados para diagnosticar o câncer de pulmão?
* Raio-x e tomografia computadorizada para procurar por sinais no pulmão.
* Estudo sob microscópio das células no catarro.
* Bronquioscopia.
Quais são os métodos de tratamento para câncer de pulmão?
* Cirurgia. Remover o câncer através de operação.
* Quimioterapia. Utilizar medicamentos para matar as células cancerígenas.
* Radiação. Usar altas doses de raios-x para matar as células cancerígenas.
Os ricos de fumar
O fumo causa 90% dos casos de câncer de pulmão em homens e mais de 70% em mulheres. Quanto maior a intensidade e período de tempo a pessoa fumar, maiores serão as chances de desenvolver câncer de pulmão.
Sinais de alerta do câncer de pulmão
* Tosse persistente.
* Dor no peito.
* Perda de peso e/ou apetite.
* Catarro com sangue.
* Perda de fôlego.
* Rouquidão.
* Febre com razão desconhecida.
* Infecções recorrentes como bronquite e pneumonia.
domingo, 28 de março de 2010
Infertilidade masculina - Varicocele
Os homens também sofrem com fatores que provocam a infertilidade. O diagnóstico mais comum como causa da infertilidade masculina é a varicocele - varizes nos testículos que ocasionam funcionamento inadequado, especialmente na produção de espermatozóides - e as infecções genitais. É comum o homem só descobrir algum problema quando é submetido a uma avaliação pré-nupcial ou quando um casal já está tentando filhos há mais de um ano sem sucesso. O primeiro passo para avaliar se há algum problema masculino é a realização do espermograma (análise minuciosa do esperma: avaliação de suas características físicas e químicas, do número e da qualidade de espermatozóides e da presença de outras células). “O espermograma funciona como uma bússola para o andrologista, para cada resultado um caminho a seguir”, explica Eduardo Pimentel, andrologista do Instituto Verhum, clínica especializada em tratamentos de reprodução assistida. No caso da varicocele a cirurgia corretiva é o tipo de tratamento realizado com mais freqüência. As infecções são tratadas com antibióticos. Em todo o mundo se observa que existe uma proporção igualitária de fatores masculino, feminino e misto para a infertilidade conjugal. Cerca de 40% feminino, 40% masculino e 20% uma associação de ambos. “Estima-se que mais de 10% dos casais em idade fértil vivem alguma dificuldade para ter filhos. São números significativos”, afirma o médico. A infertilidade não escolhe classe social. Em países subdesenvolvidos as infecções assumem um papel de maior significado. Isto é compreendido pelo difícil acesso ao atendimento médico e hospitalar. Contudo, a varicocele ainda é a principal causa. Também podem provocar a infertilidade patologias que afetem o testículo como infecções que promovam inflamação destas glândulas como a caxumba e infecções bacterianas; tumores malignos, principalmente o câncer de testículo, assim como os efeitos da quimioterapia e radioterapia
quinta-feira, 25 de março de 2010
Calcificações Patológicas
CONCEITO: DEPOSIÇÃO ANORMAL DE SAIS DE CÁLCIO, COM PEQUENAS FRAÇÕES DE FERRO, MAGNÉSIO E OUTROS SAIS MINERAIS.
TIPOS:
A) CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
B) CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA
1. CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA (LOCALIZADA):
REQUISITO BÁSICO:
CALCIFICAÇÃO QUE OCORRE SOBRE
LESÃO TECIDUAL PRÉVIA.
EXEMPLOS:
NECROSES (ESTEATONECROSE, CASEOSA, LIQÜEFATIVA)
PLACAS DE ATEROMA (ATEROSCLEROSE) E ANEURISMAS
VÁLVULAS CARDÍACAS LESADAS
CONTORNO DE UM CISTO HIDÁTICO
NA PANCREATITE CRÔNICA DO ALCOOLISMO (CÁLCULOS E CALCIFICAÇÕES NO PARÊNQUIMA
CALCIFICAÇÃO SOBRE ESTEANECROSES TRAUMÁTICAS DA MAMA E SUB-CUTÂNEO
CÂNCERES MAMÁRIOS
TUMORES UTERINOS, DE CARTILAGEM E OVARIANOS CALCIFICADOS
CALCINOSES TUMORAIS.
MORFOLOGIA
MACROSCOPIA: ZONA CALCIFICADA, BRANCA, DURA, GRANULOSA, FOSCA.
MICROSCOPIA: MATERIAL AZUL-ESCURO-ROXO, DENSO (BASÓFILO), AS VEZES GRANULOSO.
2. CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA (MAIS GENERALIZADA)
Requisito básico: Hipercalcemia
Sítios de depósitos:
Tecidos intestinais
Mucosa gástrica
Rins
Pulmões
Arterias e veias
Substrato básico: ácidos teciduais livres captadores de cálcio.
A) HIPERPARATIREOIDISMO POR AUMENTO DE PARATORMÔNIO (EM TUMORES DA PARATIREÓIDE), COM REMOÇÃO DE CÁLCIO DO ESQUELETO, HIPERCALCEMIA E DEPÓSITO METASTÁTICO DE CÁLCIO.
B) LESÕES ÓSSEAS MALIGNAS DESTRUIDORAS DE OSSO (METÁSTASES, LEUCEMIAS) –HIPERCALCEMIA, CALCIFICAÇÃO.
C) EXCESSO E VIT. D COM AUMENTO DA ABSORÇÃO INTESTINAL DE CÁLCIO (HIPERCALCEMIA) E DEPOSIÇÃO METASTÁTICA DE CÁLCIO.
D) INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA COM RETENÇÃO DE FOSTATOS, LEVANDO A HIPERFOSFATEMIA, CONSEQÜENTE AUMENTO DO PARATORMÔNIO, CONSEQÜENTE REMOÇÃO DO CÁLCIO DO ESQUELETO E CONSEQÜENTE HIPERCALCEMIA E CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA.
IMPORTÂNCIA DAS CALCIFICAÇÕES:
Complicações quando ocorre em válvulas cardíacas lesadas.
Circunscrição benéfica de agentes inflamatórios como cistos hidáticos e abscessos.
Promovem a formação de cálculos (vesícula, bexiga, rins, pâncreas)
Calcificações pós esteatonecroses traumáticas na mama podem se confundir com câncer.
TIPOS:
A) CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
B) CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA
1. CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA (LOCALIZADA):
REQUISITO BÁSICO:
CALCIFICAÇÃO QUE OCORRE SOBRE
LESÃO TECIDUAL PRÉVIA.
EXEMPLOS:
NECROSES (ESTEATONECROSE, CASEOSA, LIQÜEFATIVA)
PLACAS DE ATEROMA (ATEROSCLEROSE) E ANEURISMAS
VÁLVULAS CARDÍACAS LESADAS
CONTORNO DE UM CISTO HIDÁTICO
NA PANCREATITE CRÔNICA DO ALCOOLISMO (CÁLCULOS E CALCIFICAÇÕES NO PARÊNQUIMA
CALCIFICAÇÃO SOBRE ESTEANECROSES TRAUMÁTICAS DA MAMA E SUB-CUTÂNEO
CÂNCERES MAMÁRIOS
TUMORES UTERINOS, DE CARTILAGEM E OVARIANOS CALCIFICADOS
CALCINOSES TUMORAIS.
MORFOLOGIA
MACROSCOPIA: ZONA CALCIFICADA, BRANCA, DURA, GRANULOSA, FOSCA.
MICROSCOPIA: MATERIAL AZUL-ESCURO-ROXO, DENSO (BASÓFILO), AS VEZES GRANULOSO.
2. CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA (MAIS GENERALIZADA)
Requisito básico: Hipercalcemia
Sítios de depósitos:
Tecidos intestinais
Mucosa gástrica
Rins
Pulmões
Arterias e veias
Substrato básico: ácidos teciduais livres captadores de cálcio.
A) HIPERPARATIREOIDISMO POR AUMENTO DE PARATORMÔNIO (EM TUMORES DA PARATIREÓIDE), COM REMOÇÃO DE CÁLCIO DO ESQUELETO, HIPERCALCEMIA E DEPÓSITO METASTÁTICO DE CÁLCIO.
B) LESÕES ÓSSEAS MALIGNAS DESTRUIDORAS DE OSSO (METÁSTASES, LEUCEMIAS) –HIPERCALCEMIA, CALCIFICAÇÃO.
C) EXCESSO E VIT. D COM AUMENTO DA ABSORÇÃO INTESTINAL DE CÁLCIO (HIPERCALCEMIA) E DEPOSIÇÃO METASTÁTICA DE CÁLCIO.
D) INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA COM RETENÇÃO DE FOSTATOS, LEVANDO A HIPERFOSFATEMIA, CONSEQÜENTE AUMENTO DO PARATORMÔNIO, CONSEQÜENTE REMOÇÃO DO CÁLCIO DO ESQUELETO E CONSEQÜENTE HIPERCALCEMIA E CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA.
IMPORTÂNCIA DAS CALCIFICAÇÕES:
Complicações quando ocorre em válvulas cardíacas lesadas.
Circunscrição benéfica de agentes inflamatórios como cistos hidáticos e abscessos.
Promovem a formação de cálculos (vesícula, bexiga, rins, pâncreas)
Calcificações pós esteatonecroses traumáticas na mama podem se confundir com câncer.
Necrose
A necrose é a morte de uma célula ou a parte de um tecido
em um organismo vivo, e é a manifestação final de uma
célula que sofreu lesões irreversíveis, ou seja, parada
definitiva das funções orgânicas e dos processos
reversíveis do metabolismo.
A necrose é uma doença causada
após uma lesão corporal exposta aos seguintes fatores:
Agentes físicos: Ex.: ação mecânica, temperatura,
radiação, efeitos magnéticos;
Agentes químicos: compreendem substâncias tóxicas e
não-tóxicas. Ex.: tetra cloreto de carbono, álcool,
medicamentos, detergentes, fenóis etc.
Agentes biológicos: Ex.: infecções viróticas, bacterianas
ou micóticas, parasitas etc.
Diante das diversas formas de manifestação da necrose,
existem inúmeras classificações para os seus diferentes
tipos.As necroses podem ser:
1) Necrose por coagulação (= isquêmica).
2) Necrose por liquefação.
3) Necrose caseosa.
4) Necrose fibrinóide.
5) Necrose gangrenosa.
6) Necrose enzimática.
7) Necrose hemorrágica.
em um organismo vivo, e é a manifestação final de uma
célula que sofreu lesões irreversíveis, ou seja, parada
definitiva das funções orgânicas e dos processos
reversíveis do metabolismo.
A necrose é uma doença causada
após uma lesão corporal exposta aos seguintes fatores:
Agentes físicos: Ex.: ação mecânica, temperatura,
radiação, efeitos magnéticos;
Agentes químicos: compreendem substâncias tóxicas e
não-tóxicas. Ex.: tetra cloreto de carbono, álcool,
medicamentos, detergentes, fenóis etc.
Agentes biológicos: Ex.: infecções viróticas, bacterianas
ou micóticas, parasitas etc.
Diante das diversas formas de manifestação da necrose,
existem inúmeras classificações para os seus diferentes
tipos.As necroses podem ser:
1) Necrose por coagulação (= isquêmica).
2) Necrose por liquefação.
3) Necrose caseosa.
4) Necrose fibrinóide.
5) Necrose gangrenosa.
6) Necrose enzimática.
7) Necrose hemorrágica.
terça-feira, 16 de março de 2010
Apoptose
A apoptose é um tipo de morte celular que possui importante papel durante o processo de diferenciação, crescimento e desenvolvimento dos tecidos adultos normais e patológicos. Isto de certa forma requer uma cascata de fenômenos bioquímicos e moleculares que acabam por proporcionar um fenótipo celular bastante peculiar.
Fisiologicamente a apoptose é um dos participantes ativos da homeostase no controle do equilíbrio entre a taxa de proliferação e degeneração com morte das células, ajudando na manutenção do tamanho dos tecidos e órgãos. A perda deste equilíbrio promove o aparecimento de lesões proliferativas e degenerativas como:
• infarto do miocárdio,
• doença de Alzheimer,
• etc.
Existem muitos fatores que podem induzir o processo apoptótico, como:
• fatores de crescimento,
• neurotransmissores,
• glicocorticóides,
• cálcio,
• toxinas bacterianas,
• radicais livres,
• agentes oxidantes,
• agentes mutagênicos,
• e outros.
Dos agentes que inibem a apoptose, destacam-se:
• os hormônios esteróides e androgênicos,
• o ion zinco,
• fatores da matriz celular
• e aminoácidos.
A imagem microscópica de uma célula em apoptose é da cromatina compactada na periferia, podendo evoluir para os chamados corpos apoptóticos isolados e bem fragmentos.
Como referimos anteriormente para que uma determinada população celular seja mantida, é necessário que as taxas de crescimento e de morte celular estejam em equilíbrio. A apoptose pode ser regulada por um número de proto-oncogenes, genes supressores de tumor e fatores extracelulares.
Vitamina D pode combater males que mais matam
Cientistas acompanharam mais de 30 mil pessoas durante um ano. E aqueles que aumentaram o nível da vitamina no organismo passaram a ter menos hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e infartos.
Cientistas americanos divulgaram novos benefícios que a vitamina D pode trazer à saúde.
A ciência já comprovou que com a vitamina D os ossos ficam mais fortes. E sem ela há indícios de que ficam maiores os riscos de câncer, diabetes, tuberculose e esclerose múltipla.
Essa vitamina pode ajudar a evitar males que mais matam pessoas no mundo. Num estudo divulgado nesta segunda, cientistas americanos acompanharam mais de 30 mil pessoas durante um ano. E aqueles que aumentaram o nível de vitamina D no organismo passaram a ter menos hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, infartos.
Se quiser ler toda a materia entre no site do Jornal Nacional, edição de 15/03/2010
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0
Cientistas americanos divulgaram novos benefícios que a vitamina D pode trazer à saúde.
A ciência já comprovou que com a vitamina D os ossos ficam mais fortes. E sem ela há indícios de que ficam maiores os riscos de câncer, diabetes, tuberculose e esclerose múltipla.
Essa vitamina pode ajudar a evitar males que mais matam pessoas no mundo. Num estudo divulgado nesta segunda, cientistas americanos acompanharam mais de 30 mil pessoas durante um ano. E aqueles que aumentaram o nível de vitamina D no organismo passaram a ter menos hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, infartos.
Se quiser ler toda a materia entre no site do Jornal Nacional, edição de 15/03/2010
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0
sexta-feira, 5 de março de 2010
Técnica para curar lesões na córnea
Grã-Bretanha,
Pesquisa com células-tronco.
Cientistas de uma universidade inglesa desenvolveram uma técnica para curar lesões na córnea.
Do olho menos comprometido, os cientistas retiraram células-tronco. Elas foram espalhadas sobre um pequeno pedaço de membrana aminiótica, um tecido retirado da placenta de mulheres que acabaram de dar à luz.
As células-tronco se desenvolveram, e o novo tecido foi implantado em cima da córnea danificada.
12 pessoas com problema semelhante também foram operadas e recuperaram a visão.
A técnica desenvolvida num laboratório de oftalmologia da universidade de Newcastle é revolucionária porque elimina totalmente o risco de rejeição, um dos piores problemas que podem ocorrer após o transplante de um órgão. Nesse caso não tem perigo porque os tecidos transplantados são produzidos artificialmente, com células-tronco do próprio paciente.
Outros 25 pacientes poderão ser operados nos próximos meses.
Pesquisa com células-tronco.
Cientistas de uma universidade inglesa desenvolveram uma técnica para curar lesões na córnea.
Do olho menos comprometido, os cientistas retiraram células-tronco. Elas foram espalhadas sobre um pequeno pedaço de membrana aminiótica, um tecido retirado da placenta de mulheres que acabaram de dar à luz.
As células-tronco se desenvolveram, e o novo tecido foi implantado em cima da córnea danificada.
12 pessoas com problema semelhante também foram operadas e recuperaram a visão.
A técnica desenvolvida num laboratório de oftalmologia da universidade de Newcastle é revolucionária porque elimina totalmente o risco de rejeição, um dos piores problemas que podem ocorrer após o transplante de um órgão. Nesse caso não tem perigo porque os tecidos transplantados são produzidos artificialmente, com células-tronco do próprio paciente.
Outros 25 pacientes poderão ser operados nos próximos meses.
terça-feira, 2 de março de 2010
Proteína traz problemas pra crianças obesas
01/03/10 - 21h14 - Atualizado em 01/03/10 - 22h11
Pesquisa nos EUA mostrou que quase metade das crianças muito obesas com idades entre três e cinco anos apresentou níveis elevados da proteína C reativa que pode provocar inflamação nas artérias.
Uma pesquisa divulgada nesta segunda nos Estados Unidos mostrou como a obesidade pode prejudicar a saúde das crianças de uma forma ainda mais ampla do que se sabia.
Mais de 16 mil crianças e adolescentes entre 1999 e 2006 passaram pelas balanças da Universidade da Carolina do Norte. Todos tinham entre um e 17 anos, 70% estavam com peso considerado normal, 15% tinham excesso de peso, os outros eram obesos ou muito obesos.
Além do peso, os pesquisadores analisaram a quantidade de uma proteína no sangue, a proteína C reativa, que, em níveis elevados, provoca inflamações nas artérias. E inflamação, por si só, já é ruim. Nas artérias, então, pode levar a acidentes cardiovasculares como ataques cardíacos e derrames cerebrais.
O resultado mostrou que entre os obesos e muito obesos 83% tinham altos índices da C reativa. E o mais preocupante: quase metade das crianças muito obesas com idades entre três e cinco anos apresentou níveis elevados da proteína que pode provocar inflamação nas artérias.
O estudo confirma que peso está relacionado a problema nos vasos sanguíneos. A surpresa é que isso tem acontecido mais cedo do que os médicos imaginavam.
Pesquisa nos EUA mostrou que quase metade das crianças muito obesas com idades entre três e cinco anos apresentou níveis elevados da proteína C reativa que pode provocar inflamação nas artérias.
Uma pesquisa divulgada nesta segunda nos Estados Unidos mostrou como a obesidade pode prejudicar a saúde das crianças de uma forma ainda mais ampla do que se sabia.
Mais de 16 mil crianças e adolescentes entre 1999 e 2006 passaram pelas balanças da Universidade da Carolina do Norte. Todos tinham entre um e 17 anos, 70% estavam com peso considerado normal, 15% tinham excesso de peso, os outros eram obesos ou muito obesos.
Além do peso, os pesquisadores analisaram a quantidade de uma proteína no sangue, a proteína C reativa, que, em níveis elevados, provoca inflamações nas artérias. E inflamação, por si só, já é ruim. Nas artérias, então, pode levar a acidentes cardiovasculares como ataques cardíacos e derrames cerebrais.
O resultado mostrou que entre os obesos e muito obesos 83% tinham altos índices da C reativa. E o mais preocupante: quase metade das crianças muito obesas com idades entre três e cinco anos apresentou níveis elevados da proteína que pode provocar inflamação nas artérias.
O estudo confirma que peso está relacionado a problema nos vasos sanguíneos. A surpresa é que isso tem acontecido mais cedo do que os médicos imaginavam.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Hormônio feminino pode ajudar no combate ao câncer de próstata
Veja.com
1 de março de 2010
Um estudo australiano revela que um hormônio feminino pode ser a chave para o sucesso no tratamento contra o câncer de próstata. De acordo com os pesquisadores, o segredo para combater a doença, muitas vezes resistente às terapias, é fazer com que uma molécula em particular do tumor responda ao estrógeno, o hormônio sexual feminino.
Segundo a pesquisa, o estrógeno se amarra a receptores específicos das células, que disparam um mecanismo biológico quando estimulados. Já os tumores na próstata são conhecidos por carregar dois receptores de estrógenos. Um deles, o receptor beta, faz com que as células cancerígenas cometam "suicídio" quando ativadas, diz o estudo. Os pesquisadores australianos trabalham agora no desenvolvimento de um medicamento que direcione corretamente os estrógenos aos receptores betas do tumor.
Para Gail Risbridger, professor da Monash University e um dos coordenadores do estudo, o novo medicamento pode revolucionar os métodos de tratamento. "A droga não só inibe o crescimento do câncer de próstata como também mata as células cancerígenas que são resistentes ao tratamento convencional", afirmou o professor. "O que o nosso time descobriu é que os receptores beta atingem uma pequena, mas muito importante, população de células no tumor", adicionou.
As conclusões do estudo foram publicados na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.
1 de março de 2010
Um estudo australiano revela que um hormônio feminino pode ser a chave para o sucesso no tratamento contra o câncer de próstata. De acordo com os pesquisadores, o segredo para combater a doença, muitas vezes resistente às terapias, é fazer com que uma molécula em particular do tumor responda ao estrógeno, o hormônio sexual feminino.
Segundo a pesquisa, o estrógeno se amarra a receptores específicos das células, que disparam um mecanismo biológico quando estimulados. Já os tumores na próstata são conhecidos por carregar dois receptores de estrógenos. Um deles, o receptor beta, faz com que as células cancerígenas cometam "suicídio" quando ativadas, diz o estudo. Os pesquisadores australianos trabalham agora no desenvolvimento de um medicamento que direcione corretamente os estrógenos aos receptores betas do tumor.
Para Gail Risbridger, professor da Monash University e um dos coordenadores do estudo, o novo medicamento pode revolucionar os métodos de tratamento. "A droga não só inibe o crescimento do câncer de próstata como também mata as células cancerígenas que são resistentes ao tratamento convencional", afirmou o professor. "O que o nosso time descobriu é que os receptores beta atingem uma pequena, mas muito importante, população de células no tumor", adicionou.
As conclusões do estudo foram publicados na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.
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