sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ciência Hoje - HIF (proteína induzida por hipóxia

HIF - proteção para as células

HIF, proteína induzida por hipóxia, trata-se de uma proteína que é ativada em situações de isquimia em tecidos, ou seja em situações em que o fornecimento de sangue é interropido ou reduzido, e a consequente redução de oxigênio celular, o pode levá-la a uma lesão e algumas vezes a subsequente morte. A HIF é uma proteína constantemente sintetizada para que a célula possa responder rapidamente as variáções de concentração de O2 e é degradada diante da normalidade de oxigênio na célula.
Para responder da resposta a hipóxia, alguns genes trazem na região que regula a transcrição uma sequencia de nucleotídeos chamada elemento de resposta à hipóxia - HRE, a HIF reconhece o HRE e ativa a transcrição desses genes. Entre esses genes alvos da HIF, de resposta a hipóxia destacam-se por exemplo o responsável pela produção de eritropoetina, homânio que atua na medula óssea estimulando a maturação de glôbulos vermelhos(hemácias). O aumento na quantidade de hemácias na circulação significa maior capacidade de fornecimento de 02 para os tecidos. Outro é o gene do fator de crescimento do endontélio vascular-VEGF, promove a formação rápida de novos vasos sanguineos, o que leva mais sangue e mais 02 para os técidos onde estes vasos se formam. Então ao sinal da diminuição do aporte de 02 na célula, é desencandeiado a ativdade da HIF, no combate a hipóxia. Quando existe oxigênio suficiente porém, entra em ação outra proteína denominada prolil-hidroxilase, capaz de adicionar um grupameto hidroxila (OH-) à prolina um aminoácido presente em uma das unidades funcionais da HIF. Essa hidroxilação depende da presença de oxigênio, e portanto não ocorre em situações de hipóxia. A presença dessa prolina hidroxilada no HIF faz com que esse se ligue a outra proteína a pVHL. Essa ligação marca uma das subunidades de HIF, para seja reconhecida como indesejável por um mecanismo de destruição de proteínas chamado proteassoma. Assim, a protil-hidroxilase atua como um sensor de oxigênio capaz de regular a presença do HIF na célula, removendo-o se os níveis de 02 forem normais.
Fonte: Ciência Hoje, Num 235, Vol 40, março 2007.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Novo método pode identificar vírus da dengue na saliva

Pesquisadores da Universidade de São Paulo descobriram que máquinas importadas para fazer o diagnóstico da gripe H1N1 podem também ajudar nos exames para diagnósticar a dengue.
Quando um mosquito pica uma pessoa, o vírus entra na corrente sanguínea, busca uma célula, se multiplica e rapidamente se espalha pelo corpo. Mas a ação dos anticorpos vai acontecer entre sete e dez dias depois da pessoa ficar doente. É esse o tempo que o exame comum, feito na rede pública, precisa para dar o diagnóstico, antes disso, a produção pode ser muito baixa e o teste não vai detectar e é possível dar um resultado falso negativo. No método novo, não é preciso esperar pela reação dos anticorpos no sangue do paciente, o vírus é detectado logo depois de a pessoa ser contaminada.O resultado do exame pode sair em menos de três horas.
A nova técnica é resultado do trabalho que pesquisadores da USP vêm fazendo com um equipamento. Importado para o diagnóstico da gripe H1N1, ele identifica o vírus na saliva, sangue ou urina e mostra na tela do computador a carga da infecção.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia